05
Mar 10
Por

Filipe Lobo d´Ávila

, às 17:03 | comentar

Como já aqui tinha escrito anteriormente, o Governo tratou de repor as férias judiciais ("suspensão de prazos para a prática de actos processuais").

 

Não critico a medida porque concordo inteiramente com ela, mas não posso deixar de lamentar a forma e a coerência (ou falta dela).

 

Depois do enorme alarido do anúncio do fim das férias judiciais - em pleno ano de 2005 e em plena tomada de posse do Primeiro-Ministro José Socrates -, sabemos agora que no passado dia 4 de Fevereiro - no meio do turbilhão das finanças regionais - o mesmo Governo decidiu recuar em toda a linha nesta matéria.

 

Num silêncio ensurdecedor, a única justificação dada pelo Comunicado do Conselho de Ministros é a necessidade de "harmonizar as férias funcionais dos diversos intervenientes processuais".

 

É caso para dizer que "entrada de leão e saída de sendeiro".


Um dos muitos problemas deste PM é que anuncia medidas e anos mais tarde recua.

Ou seja, nao existe estabilidade.

E o que a justiça mais precisa é de estabilidade.

O PM tem falta de coerencia
Francisco Castelo Branco a 13 de Março de 2010 às 12:32

boa noite very obrigado. isto é muito belíssimo.. essa entrada é mesmo fantástico. considere me visitante regular cempor-cento neste blogue... abraço
o detective privado a 29 de Novembro de 2011 às 02:04

Na última fila da bancada do CDS-PP sentaram-se no primeiro dia, por acaso ou providência, os quatro deputados mais novos da bancada. Juntam-se virtualmente neste espaço para continuar as discussões após o fim dos trabalhos. Junte-se, leia e debata as opiniões dos deputados… Da última fila.
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