08
Fev 10
Por

Filipe Lobo d´Ávila

, às 11:50 | comentar

 

Em Setembro de 2008 o mundo viu com apreensão o "estalar" da crise financeira nos Estados Unidos da América.

 

Em Dezembro de 2008 é aprovado o Orçamento do Estado para 2009 com uma previsão do défice de 2,2%.

 

Em Janeiro de 2009 - por força da crise internacional - é apresentado o 1.º Orçamento Rectificativo que pretendia ajustar o défice para 3,9%.

 

Em Junho de 2009 o Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças diziam publicamente que o défice andava nos 5,9%.

 

Em Setembro de 2009 realizaram-se as eleições legislativas.

 

Em Outubro de 2009 o Ministro das Finanças declara que o défice é de 5,9%, mantendo a previsão de Junho e acrescentando que não existiam motivos para alterar esse valor.

 

Em Novembro de 2009 é apresentado o 2.º Orçamento Rectificativo ("Distributivo") que prevê um défice à volta de 8%.

 

No dia 26 de Janeiro de 2010 é apresentado o Orçamento para 2010 que prevê um défice de 9,3%.

 

No dia 29 de Janeiro de 2010, o Governador do Banco de Portugal manifesta a sua surpresa pelo valor excessivo do défice.

 

Esta só pode ser a cronologia de uma história muito mal contada...


Só um português com antrolhos (como os burros de carga) é que pensa que o PM e o seu governo não andaram a enganar deliberadamente os portugueses, para poderem vencer as eleições.
Luis Melo a 8 de Fevereiro de 2010 às 12:22

Na última fila da bancada do CDS-PP sentaram-se no primeiro dia, por acaso ou providência, os quatro deputados mais novos da bancada. Juntam-se virtualmente neste espaço para continuar as discussões após o fim dos trabalhos. Junte-se, leia e debata as opiniões dos deputados… Da última fila.
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