Em Setembro de 2008 o mundo viu com apreensão o "estalar" da crise financeira nos Estados Unidos da América.
Em Dezembro de 2008 é aprovado o Orçamento do Estado para 2009 com uma previsão do défice de 2,2%.
Em Janeiro de 2009 - por força da crise internacional - é apresentado o 1.º Orçamento Rectificativo que pretendia ajustar o défice para 3,9%.
Em Junho de 2009 o Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças diziam publicamente que o défice andava nos 5,9%.
Em Setembro de 2009 realizaram-se as eleições legislativas.
Em Outubro de 2009 o Ministro das Finanças declara que o défice é de 5,9%, mantendo a previsão de Junho e acrescentando que não existiam motivos para alterar esse valor.
Em Novembro de 2009 é apresentado o 2.º Orçamento Rectificativo ("Distributivo") que prevê um défice à volta de 8%.
No dia 26 de Janeiro de 2010 é apresentado o Orçamento para 2010 que prevê um défice de 9,3%.
No dia 29 de Janeiro de 2010, o Governador do Banco de Portugal manifesta a sua surpresa pelo valor excessivo do défice.
Esta só pode ser a cronologia de uma história muito mal contada...